Recebe elogios pela sua atuação e produtores de Paracatu pleiteiam, junto ao estado e município, mais estrutura e extensionistas.
Álvaro de Moura Goulart, engenheiro agrônomo, biólogo e coordenador regional de meio ambiente, esteve no auditório do Centro Administrativo, a convite da Secretaria de Agricultura, para proferir uma palestra aos apicultores de Paracatu. Houve expressiva participação dos produtores e demais interessados em começar na atividade. Durante o evento, Álvaro expôs sua experiência, tendo em vista que também é produtor de mel e, ao final, os participantes enalteceram o trabalho da Emater no município.
Presente em cerca de 790 municípios, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG) está vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do governo de Minas Gerais, sendo responsável pelo atendimento de aproximadamente 400 mil agricultores mineiros. Ao longo dos anos, a Emater–MG construiu uma sólida parceria com setores público e privado. Sua missão é promover o desenvolvimento sustentável, por meio de assistência técnica e extensão rural, assegurando a melhoria de qualidade de vida dos produtores e toda sociedade.
Após o evento, o engenheiro agrônomo concedeu uma entrevista à Coopervap sobre o trabalho da Emater em Paracatu, confira:
Ações desenvolvidas pela Emater na região:
Em Paracatu temos uma equipe composta por 3 profissionais, um técnico, um engenheiro agrônomo e um responsável pelo bem-estar social. Por meio da Emater e do estado, promovemos várias políticas públicas, como o crédito rural do Pronaf, que apoia os produtores em suas atividades. Atuamos na área da pecuária, avicultura, culturas de milho, feijão, entre outros; auxiliamos quaisquer atividades que os produtores possam procurar ajuda conosco. Além desse trabalho com produtores, a Emater possui projetos na área ambiental; desenvolvemos um trabalho no Santa Isabel em parceria com a Codevasf e firmamos uma parceria com a Copasa. O programa de fornecimento de horticultura nas escolas é um trabalho desenvolvido pela Emater e demais atividades de rotinas inerentes ao município e extensão.
De que forma a sociedade produtora de leite poderia usufruir mais do apoio da Emater:
De acordo com a necessidade dos produtores, principalmente na área digital e de gestão; eles podem solicitar esse atendimento na unidade a fim de melhorar sua rentabilidade. Temos um programa, realizado por meio do Ministério da Agricultura, em que os produtores contemplados recebem assistência técnica no manejo, alimentação do rebanho e em diversas áreas relativas a bovinocultura de leite. Além disso, os técnicos levam mudas de Capiaçu, para época da seca, realizam recomendações e análise do solo e também, junto a prefeitura, promovem programas de calagem e adubação. Contribuindo para atividade em Paracatu, que busca alternativas de renda para os produtores rurais.
Quais caminhos a serem percorridos pela comunidade produtora para que tenhamos um efetivo maior de colaboradores junto a Emater?
A Emater passou por um longo período sem concursos públicos. No entanto, tivemos o apoio do governo do estado e fomos contemplados com diversos extensionistas. Em nossa região já vieram 4 novos técnicos e a Emater está de portas abertas, possuímos um escritório aqui em Paracatu e todos os produtores que nos procurarem serão atendidos.
Diante desse novo concurso público, quantos profissionais serão selecionados para Paracatu?
Para Paracatu, a demanda depende da prefeitura municipal. Temos dois profissionais e já foi solicitado mais um, afirmou Álvaro de Moura Goulart.
Diante da importância dessa instituição para Paracatu e todo estado de Minas Gerais, dado à grande extensão do município, se faz necessário um grupo maior de profissionais técnicos ligados à extensão rural, estruturas e veículos para atender, especialmente, a agricultura familiar. Atualmente, Paracatu é referência em produção de leite, grãos e carne. A Emater pode colaborar muito mais com seus projetos e novas alternativas de gestão e produção, além de outras possibilidades para que o produtor rural e sua família possam permanecer em suas estruturas diminuindo o êxodo rural. Permitindo mais oportunidades para a comunidade rural e priorizar a ação junto ao município e estado de Minas Gerais.